Ijiranaide, Nagatoro-san : episódio 7 Review

Ao criar um casal credível numa relação fundada e mantida na bizarice, o anime agora têm de lidar com a dualidade de sua própria existência.

Ijiranaide, Nagatoro-san :  episódio 7 Review

Fonte: Site Oficial

Ao criar um casal credível numa relação fundada e mantida na bizarrice, Don't Toy with Me, Miss Nagatoro têm de lidar com a dualidade de sua própria existência. O seriado não faz segredos para os telespectadores. Na prática, denota todas as intenções de seus personagens para nós. É um aspecto respeitável, por um lado, visto que o show não tem medo de seu tema e fala abertamente sobre fetiches, fanservice e bullying. No entanto, o anime não pode limitar-se a exemplos dispersos de indulgências pornográficas que originalmente geraram a franquia. Isto é, quando o autor declara os protagonistas um casal, ele tem de desenvolve-los como tal, mesmo que moderadamente. Para isso, no episódio 7 retrata esse progresso como algo além do conteúdo de fetiche de autoinserção, e assim, alcança o progresso narrativo pretendido.

O ápice da relação até aqui é alcançado nessa semana. A primeira parte é aberta com Senpai ponderando seu dever de convidar Nagatoro para o festival. Se na semana passada vimos Miss Nagatoro triste porque ela não tinha certeza dos sentimentos ou da coragem de Senpai no namoro, aqui ele ainda não percebeu completamente isso, mas ao menos, quase tomou iniciativa nessa proposição e acredite ou não para Senpai isso é uma enorme evolução. Por exemplo, ele aventurar-se por conta própria em público demonstra um avanço em sua sociabilidade. Ijiranaide, para além do cenário de fetich e dominação, é sem dúvidas, sobre como os integrantes do casal tem de ajudar-se mutualmente para que saiam de sua zona de conforto, ceder seus medos e encarar os desafios inerentes a dinâmica de casal.

O casal protagonista é um partir de hoje. A introspecção de Senpai acerca das mudanças em sua vida provocadas sumariamente por sua namorada é interrompida por Maki e Yoshi, que colocam uma coleira em seu pescoço, provocando a aparição de Nagatoro-san. Olhares atentos entenderam a importância de Maki e Yoshi parabenizarem Sepai pelos passos de iniciativa que ele tomou ao querer ver Nagatoro para passar o festival com a mesma. A configuração dos eventos continua sendo um garoto arrastado por meninas que zombam dele, mas o autor já nos disse, do ponto de vista de todos os personagens que o sentimento envolvido é genuinamente profundo. Logo, compreendemos as emoções e podemos entender toda a conjuntura como um pequeno e doce festival.

Nada obstante, tanto Senpai quanto Nagatoro ainda escondem seus sentimentos, porém daqui para frente lutaram para romper essa borda. Nagatoro, em especial, disfarça-os por trás do cenário de bullying que alimenta boa parte das interações. Esse estado de indefinição é destacada na parte 2, pelo qual eles passam a esforçar-se em busca de algum progresso de modo a atender as intenções do show. Enquanto Senpai toma a iniciativa de transportar Nekotoro para seu próprio local de observação de fogos, ela faz sua declaração mais direta do que realmente está tentando fazer com ele. Lamentavelmente para Senpai, o Show é da senhorita Nagatoro, embora ela esteja despertando o prazer da provocação através da troca de papéis, pois o garoto está aprendendo a contra-atacar, ao ser pressionada, deixa escapar que adoraria que ele atirasse algumas agulhas de afeto, mas termina por pisa-lo. Além disso, o anime tem muitos episódios por vir e os dois ficaram apavorados ao presenciarem demonstrações nada irônicas de intimidade entre casais.

Ao passo o suposto encontro rui, o último trecho da segunda parte salienta o quão longe nosso herói chegou. Há um enorme sentimento de simpatia entre o casal de protagonistas, ele até pode julgar que não se encaixa, a título de exemplo, quando alguns caras legais convidam-se para o grupo de garotas, no entanto, sua consciência aguda lhe indica que elas também não gostam de sair com eles. Para nós anti-sociais, seu terror em aproximar-se do grupo para oferecer uma saída em um convide para voltar para casa é intensamente identificável, e a cartarse de ver o rosto de Nagatoro iluminar-se é toda a recompensa que ele e nós precisamos. Já é hora de você acreditar que o autor conseguiu retratar um romance genuíno e apreciável construído na base de um cenário de fetiche e bullying.

NOTA: ★ ★ ★ ★ 

©ナナシ・講談社/「イジらないで、長瀞さん」製作委員会

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