VIVY: Fluorite Eye's Song (episódio - 8)

A estrutura inerente aos mini arcos começa a quebrar, plot twists e Várias IAs com problemas de saúde mental

VIVY:  Fluorite Eye's Song (episódio -  8)

Fonte: AnimeZone | Site Oficial

A estrutura de Vivy: Fluorite Eye's Song começa a mudar perto da reta final. O Arranjo inerente aos arcos de Vivy é bastante simples e padronizado em torno de dois episódios. Enquanto no primeiro há a definição do mistério no início do ep e um clímax no final, no segundo episódio do mini-arco, Vivy supera um problema real e cresce no processo. Felizmente, a estrutura é quebrada no episódio 8.

Diferente de todos os arcos anteriores, o de Ophelia aparenta ser uma estória de três partes. No episódio 7 a série apresentou-nos à nova "Diva". Isto é, o que a Vivy transmudou-se sem todas as memórias que a transformaram em uma IA que destruiria outras IAs para impedir o apocalipse robô.  Na maior parte do tempo do 7° EP, não é possível definir o novo conflito entre Diva e Matsumoto. Na verdade, ele só é revelado nos segundos finais, dando a entender que iríamos obter um arco de dois eps apressado ou um de três bem ritmado. Em felicidade, temos o último.

Diva a parte, este episódio é inteiramente sobre o que está faltando. O que poderia levar uma IA a cometer suicídio? Oplhelia tinha uma IA de suporte a sua carreira, Antônio, que tinha uma personalidade autoritária. Ainda assim, ele era o único fã dela, até que um dia, Antônio simplesmente desligou-se por motivos inexplicáveis. Embora absolutamente magoda, ela seguiu sua diretriz e continuou a cantar até tornar-se amada em todo o mundo.

Assim como Vivy, Matsu postula que a evolução de Oplhelia resultou da redefinição de sua missão de modo a leva-la a um conflito irreconciliável. Provavelmente, ao concluir que a morte de Antônio a impediu de "Fazer todas as pessoas felizes através do canto", ela não conseguiu lidar com o fato de que sua missão é impossível de ser finalizada em completude, pois tanto Antônio quanto outros seres humanos morrem.

Infelizmente, Matsumoto parece estar projetando seus próprios problemas em Oplhelia. Durante o incidente do Metal Float, Vivy virou sua parceira ideal, porém isso a levou a destruição mental. Como Matuso precisava entender por que isso aconteceu, ele provavelmente fez Diva perder as memórias. Entretanto, mesmo sem suas memórias, é obvio que Diva poderia facilmente voltar ao seu antigo papel, ou seja, salvar vidas para elas poderem ficar felizes com suas músicas. No fim, Matsumoto está dividido entre precisar de sua ajuda e querer salvá-la  de uma repetição do colapso mental.

Em contrapartida, nos momentos finais, O foco de Matsumoto em seu passado com VIvy o cegou para outras possibilidades quando se trata de ofélia. Mesmo que seja ambíguo, ao que tudo indica, Ophelia não existe mais. Em vez disso, é Antônio no corpo dela que comanda o show e é ele que quer suicidar-se.

Antônio idealiza Ophelia como a intérprete sublime. Com ela morta e ele sem seu corpo, tentou recapturar aquela essência através da música. Contudo, suas imitações das canções de Ophelia não corresponderam as suas expectativas idealizadas. Por isso, ele vagou pelo mundo tocando na frente de diferentes públicos, pedindo conselhos aos melhores cantores e sempre buscando inovar. Nada disso o ajudou a alcançar seu objetivo de cantar como Ophelia.  Ou seja, uma IA de suporte sem alguém para oferecer sustentação perdeu seu proposito. Portanto, em seu desespero, ele quer se matar.

NOTA: ★ ★ ★ ★

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