VIVY: Fluorite Eye's Song (episódio - 10)

O episódio da semana é sobre Vivy forçando-se a fazer o que nenhuma IA fez, examinar a própria consciência.

VIVY:  Fluorite Eye's Song (episódio -  10)

Fonte: Site Oficial

Todas as IAs têm uma única diretriz para a qual dedicaram toda sua existência. Vivy, no entanto, recebeu algo mais, um meio necessário para alcançar sua missão. Isto é, "para fazer com que todos fiquem felizes com o seu canto", ela tem de "cantar com o coração".  Tudo estava seguindo seu curso natural até Metal Float, quando a personalidade Diva assumiu o controle e resolveu o quebra-cabeça. Infelizmente, Diva e Vivy não compartilham memórias/bases de dados, por isso Vivy não tem a resposta ou os estímulos que Diva encontrou. Assim, em uma espécie de bloqueio mental, Vivy para de cantar completamente, porque ela entendeu que não pode cantar com o coração e não consegue  obrigar-se a cantar ou mesmo não tem ideia de como consertar isso. Sua única opção, portanto, é encontrar um caminho diferente.

O impulso da protagonista é voltar a missão que escolheu para si, a verdadeira missão de Vivy. Entretanto, quando Matsu aparece 5 anos depois e declara concluído o Projeto de Singularidade, ela perde o significado para sua existência. Com o apocalipse robô evitado, só o que lhe resta é a missão original como Diva, a qual ela não tem ideia de como proceder para cumprir. Por sorte, Osamu a inspira a encontrar uma abordagem diferente - interpretar uma composição que ela mesmo escreveu. Afinal de contas, a melhor melodia para cantar de todo o coração é aquela do qual ela sabe tudo.

Sem dúvida, é o clássico tropo "falar é mais fácil do que fazer". Vivy é a primeira IA não projetada para composição que está tentando escrever uma música. Embora ela tenha saído da caixa várias outras vezes, aqui ela não tem Matsumoto para mostrar o caminho. Em síntese, nossa musa foi deixada a caça, mesmo sem saber o que ela está procurando.

A condição de IA inerente a Vivy provou ser uma enorme vantagem. Para a protagonista, o tempo não é um problema, ou seja, ela literalmente tem uma eternidade para gastar escrevendo sua música. Além disso, tem uma paciência infinita e esta disposta a trabalhar o quanto for preciso. No entanto, novamente é Osamu que lhe dá a inspiração de que precisa. Ao refletir a trajetória de sua vida, ela consegue perceber que as alegrias e as tristezas culminam em uma canção que espera ser cantada. Decerto, ninguém se lembra de uma garota que morreu em um acidente de avião há quase um século.

No fim do episódio, presenciamos a revelação catártica: Vivy colocando sua vida em jogo para criar uma música capaz até mesmo de mover a alma robótica de Matsumoto. Enquanto isso, há a montagem eficaz e puramente visual de Osamu crescendo, fazendo amigos, encontrando o amor e perdendo sua esposa. Sob a perspectiva de Osamu, ele foi ajudado por décadas e nunca conseguiu retribuir a altura a sua melhor amiga. Provavelmente, Usar Vivy no projeto de singularidade foi a maneira original de Osamu tentar não apenas salvar o mundo, mas também ajudar Vivy a encontrar uma maneira de completar sua missão.

NOTA: ★ ★ ★ ★ ★

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