Ijiranaide, Nagatoro-san : episódio 6 Review

O anime levou-me a máxima intimidação até agora, transformando-se literalmente no meu inimigo pessoal

Ijiranaide, Nagatoro-san :  episódio 6 Review

Fonte: Site Oficial

Don't Toy with Me, Miss Nagatoro amedrontou-me como em nenhum outro episódio ao tornar-se um Isekai na cena de abertura. Felizmente, várias características inerentes aos Isekais foram deixadas de lado, como a morte por caminhão e os buffs e bônus concedidos aos nerds dimensionalmente deslocados. Na verdade, o autor e direção soube aproveitar as mecânicas de RPG, reenquadrando-as a série e a seus personagens para buscar novas maneiras de atormentar Senpai que não seriam possíveis o formato Slice of Life.

A despeito do Sepai assustado, a complacência do seguimento está na qualidade da animação. Embora eu tenha mencionado que a qualidade geral da animação de Miss Nagatoro seja só sumariamente funcional, o episódio 6 é uma exceção definitiva. Há fluidez nos momentos de ação, novos designs de personagens e um roteiro de falas e storyboard muito competente. Por conseguinte, é um episódio que não acrescenta muito, mas diverte bastante. Em contrapartida, alguns podem pensar que é uma sequência irrelevante, pois se é apenas o sonho do Senpai, ele não acrescenta muito a história de fato.

Na realidade, a motivação subjacente supracitada que o leva a ter esse sonho com esses acontecimentos é muito pertinente a situação de vítima em que se encontra. No clímax, Nagatoro e as garotas traem o Sepai, Nagatoro humilha qualquer afeto que ele poderia ter pensado sentir como simplesmente parte do estratagema para aproximar-se dele e brincar mais cruelmente com ele para sua própria diversão. Caso você conheça as teorias relativas ao sonho e seus prováveis significados, entenderá ser a categoria de preocupação profunda que um solitário inseguro precisa continuar a enfrentar mesmo após acordar.

Nagatoro e Senpai estão se dando muito bem, um relacionamento quase decente, porém se essa sensação for apenas o resultado das projeções dele? Este não pode deixar de lado a possibilidade de que, ao permitir-se ficar mais perto e mais vulnerável a Nagatoro-san, estará preparando-se para ser genuinamente ferido. Ademais, a persistência dessas pertubações em seu sonho, indicam o nível de estresse mesmo sem nenhuma provocação. Senpai tem propensão a intimidar a si mesmo, mesmo que ninguém o esteja efetivamente incomodando, portanto, sua fuga desta sequência de sonho denota como ele só pode escapar totalmente de suas próprias seguranças, dado que a afeição dele e de Nagatoro passam a ser cada mais genuínas.

Como sempre, o episódio equilibra os momentos psicológicos e doces com as interações deturpadas e bulinescas. Na segunda metade fomos levados a praia por Nagatoro e cia, e assim, lembrados que o anime é quase pornográfico ao adicionar maios/trajes de fetiche. Aqui, ele grita e chuta para não compartilhar o momento em sua completude, porque como já discutimos, ele tem de manter-se vigilante contra objetivos ocultos. Com efeito, é notório que elas verdadeiramente sentiram falta dele durante as férias.

Mesmo com todo o fanservice, esse segmento é sobre reforçar o vínculo do casal protagonista, questionado na primeira metade. O olhar penetrante de Miss Nagatoro colabora ao humor, mas também deixa claro seus sentimentos verdadeiros, pelo menos para nós. Mesmo o ciume de Nagatoro em relação aos maios servem como desenvolvimento de personagem e casal. Ainda assim, Senpai não entendeu que eles estão namorando, em algum nível. E isso é incrível e triste a medida em que ela fica furiosa com a possibilidade de que ele possa não amá-la da mesma forma que ela o ama. Isto mostra também que é tem suas inseguranças com a relação e o Senpai.

A série contínua muito rica em detalhes, capaz de atender a um nicho muito mais amplo do que aquele que foi nominalmente apontada: engraçada, cheia de detalhes e com um ótimo desenvolvi meto de personagem  e dinâmica de casal.

NOTA: ★ ★ ★ ★ 

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