Saga East Blue: Crítica 2 Orange Town
Crítica de meu animé favorito, One Piece: 2° arco Orange Town - Saga East Blue, Capítulos 8-21, Volumes 1-3 e Episódios 4-8
Os Primeiros dois arcos são sólidos e cumprem seu papel perfeitamente. No primeiro há coração, comédia boba e extremamente engraçada e ação bem coreografada. No segundo arco, acertadamente, Oda adiciona um elemento a mais, uma ameça real. Luffy e cia agora têm de enfrentar o terrível terror dos palhaços pirata.
Ao chegar em Orange Town conhecemos a navegadora do bando dos chapéus de palha. Nami, é uma ladra que odeia piratas porque membros desse grupo assassinaram alguém importante para ela. Logo que ela conhece Luffy, o faz de idiota e, tenta ganhar a lealdade do capitão dos piratas Buggy, o capitão Buggy (o palhaço). No entanto, a incorrigível ruiva está, na verdade, planejando fugir com o tesouro de Buggy e o mapa para a Grand Line. Infelizmente para ela, o pirata assustador testa sua determinação com uma tarefa simples: matar Luffy. Nami não faz o perfil assassina, amedronta-se imediatamente e assim inicia uma parceria para enfrentar o bando do palhaço, almejando escapar com vida, alcançar seus objetivos pessoais e salvar a aldeia, os moradores e o cachorro Shushu.
O arco em questão é o momento em que o manga dá um grande passo. De um lado, Zoro pode estar se divertindo e brincado, mas a batalha é intensa e lhe obriga a exceder suas capacidades físicas ou no mínimo chegar ao seu limite. Cortar-se para tornar a luta mais interessante é uma das ações mais badass que já vi no início de uma luta. Do outro, o duelo entre Luffy e Buggy mostra que em One Piece as lutas não serão decididas simplesmente por quem bate mais forte. É necessária uma estratégia real, por exemplo, amarrar partes do corpo do adversário para lo incapacitar na luta e desferir o golpe final. De fato, ainda estamos na superfície da real profundidade que o conceito de akuma no mi pode nos levar. Contudo, neste caso, ver um homem de borracha enfrentar um palhaço pirata que pode dividir seu corpo e controla-lo a distância é algo interessantíssimo, esquisito e exitante.
Os vilões desse arco fundamentam o potencial que One Piece contém para contar histórias únicas/bizarras. Os destaques do grupo dos piratas palhaçõ são Mohji, o Domador de Leões, Cabaji, o Acrobata e o Capitão Buggy. São personages opostos ao trio da tripulação do chapéu de palha, todavia ótimos patetas para rivalizar com os protagonistas. Diferente dos Mugwaras o objetivo de Buggy em tornar-se rei dos piratas é falso, ao mesmo tempo que as habilidades de Cabaji estão em falta. Luffy e Zorro, porém, não se contentão com nada menos do que ser o melhor.
A pirataria surge como uma desculpa para viver seus sonhos, seguir e ter um propósito de vida. Alguns, como Luffy, querem encontrar aventuras sem custo para os cidadãos comuns, Buggy quer riquezas e poder sem se importar com as consequências de suas maquinações. Na batalha, os flashbacks contribuiriam bastante. Vemos Buggy e Shanks servindo no mesmo navio. Todo mundo está em conflito de crenças o tempo todo. Os Piratas Buggy representam o que os Chapéus de Palha poderiam ser se vivessem de uma ilusão: falar alto, com palavras vazias que não podem apoiar suas afirmações.
Nami é outra adição interessante a tribulação. Enquanto Luffy é a alma da tripulação e zoro o músculo, ela traz uma inteligência e escopo que faltava a equipe. Suas ações fazem com que sua nova tripulação não apenas saqueie, mas também norteia seu futuro através do mapa da grand line, que ela pode ler. O arco de ódio dela não é aprofundado aqui, mas serve para nos fazer sentir o quão contagiante é a atitude dos chapéus de palha.
Outro ponto interessante é a diversidade no elenco. São três membros com aparências, crenças, backgrounds, gostos, vontades, e personalidades totalmente dissemelhantes. Se você continuar a acompanhar essa história provavelmente verá um belo arco-iris num futuro próximo.
Nota: ★ ★ ★ ½