VIVY: Fluorite Eye's Song (episódio - 9)

Aparentemente teremos muito mais interferência futura conforme nos encaminhamos para o clímax da série

VIVY:  Fluorite Eye's Song (episódio -  9)

Fonte: AnimeZone | Site Oficial

O episódio 9 de Vivy dá-nos uma imagem clara de Yugo e o que o move. Porque passamos um bom tempo no flashback dele ao final do último episódio e tivemos novas informações sobre ele neste, é possível inferir que ele é assustado por todo o vale sobrenatural ao redor das IAs. No funeral para o professor de piano de Yugo, por exemplo, vemos os restos mortais queimados e deixados para todos verem seus momentos finais sendo reproduzidos em uma TV de tela grande. Não é difícil imaginar porque Yugo é tão visceralmente enojado com a questão "IAs são ferramentas ou pessoas?".

Por mais que seja fácil conceber as motivações de Yugo, vale examinar seu passado. Quando criança, e mais tarde, jovem adulto, ele estava convencido de que a única maneira de resolver seus complicados sentimentos sobre como a sociedade trata as IAs era destruindo todos eles. Isto é, ao invés de buscar uma resposta, Yugo decidiu los destruir para evitar a necessidade de buscar uma solução. Em um nível mais profundo, ele não conseguia aceitar a forma como os IAs evoluem. Por que um robô professor de piano correria em perigo para salvar vidas humanas? Por que um cantor de IA lutaria para impedir o apocalipse robô? Uma ferramenta projeta deve apenas seguir sua diretriz.

Em seu intimo, Yugo não legitima IAs evoluídos sempre inferirem que suas vidas valem menos do que as humanas. Sobretudo, aqueles com quem as IAs preocupam-se, mesmo quando a decisão resulta na prórpia destruição da IA - e, portanto, no fracasso de suas missões primarias. O passado de Yugo e seus encontros com Vivy o levaram a descobrir o porquê disso - ao ponto em que ele se tornou um ciborgue quase totalmente robótico para encontrar a resposta. Toda essa jornada culminou na pergunta final para Diva: "Meu professor ... ele sofreu como um humano sofreria?" Se não o fizesse, então ele não era nada mais do que uma ferramenta. A triste verdade é quem nem Diva, nem VIvy poderiam responder essa pergunta, afinal, nenhuma delas é humana.

Por outro lado, descobrimos o que aconteceu entre Antônio e Ophelia. Tal qual Vivy, ele reinterpretou sua missão, dividindo-a em dois núcleos. Em suma, Antônio decidiu que, se pudesse se tornar Ofélia, poderia cumprir melhor a missão dela - e, ao fazer isso ter sucesso em sua própria. Entretanto, havia uma segunda razão subjacente: ele queria que Ophelia cantasse apenas para ele. Como resultado, esse desejo tão antitético à sua missão, distorceu sua maneira de pensa. Afinal de contas, caso ele se virasse ophelia, nunca mais cantaria para ninguém ou para ele.

Apesar de ter obtido mais sucesso do que Ophelia teria conseguido, ele sente que o canto superior ainda é o dela. É uma idealização tamanha que o levou a pensar que falhou em sua missão e a última ação a tomar é acabar com tudo. Nos ensaios, ele até canta para Ophelia, mas ao enfrentar a multidão ao vivo, a magia perde-se. E como vemos nas últimas seções de Ofélia, esse era o seu segredo: ela sempre cantava para Antônio.

Finalmente, tecida através das histórias de Yugo e Antonio (e, novamente, as incríveis cenas de ação) está uma grande revelação do enredo: Vivy e Matsumoto agora estão enfrentando oposição do futuro. Embora eles não pareçam ter a capacidade de voltar no tempo como Matsumoto, eles são capazes de enviar algumas informações de volta, como a bala lógica para apagar Diva ou o programa de guerra eletrônica que Antonio possui. Também está implícito que a habilidade de Antonio de sobrescrever Ofélia foi dada a ele por Yugo - e portanto é do futuro também. Com apenas 40 anos e 4 episódios pela frente, algo me diz que teremos muito mais interferência futura conforme nos encaminhamos para o clímax da série.

NOTA: ★ ★ ★ ★

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